A prefeita de São Francisco de Itabapoana, Yara Cinthia, esteve nesta quarta-feira (17) no Assentamento Tipity, que fica em Travessão de Barra, acompanhada do líder do governo na Câmara, o vereador Leandro Babão, para uma visita técnica, no local onde vai ser construído o Espaço do Produtor.

O espaço fica em uma área do assentamento e vai beneficiar diretamente cerca de 300 famílias das localidades de Máquina, Lagoa Feia, Morro do Bode e Alves. Também atenderá pequenos produtores de regiões próximas como Faxina, São Paulinho, Batelão e Bom Lugar.

"A gente sabe da força do nosso produtor rural e queremos apoiar quem trabalha com a terra, gerando sustento e movimentando a economia. Esse espaço é um compromisso nosso com os moradores do Tipity e de toda a região", afirmou a Yara.

Além de movimentar o local, o equipamento público vai oferecer apoio com trator e arado de terra para os pequenos produtores cadastrados, fortalecendo a agricultura familiar e incentivando o cultivo local.

Segundo o morador Paulo Marcos, o Dida, essa é uma conquista muito aguardada. “Agora o nosso sonho vai se tornar realidade. Com o auxílio da Prefeitura, a gente vai poder investir mais na terra. Esse espaço vai ser muito importante para todos nós que vivemos da produção”, destacou.

A criação do Espaço do Produtor atende a uma reivindicação antiga da comunidade e reforça o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento do setor agrícola.

O Centro de Convivência da Pessoa Idosa Nágime Jorge Abílio trabalha o aperfeiçoamento da leitura e escrita com o “Projeto ABC”. O projeto atua no treinamento da leitura e interpretação de textos, além de oficinas de colagens, recortes e coloridos com os idosos. Cerca de 50 idosos são atendidos por semana.

De acordo com a coordenadora do Centro de Convivência, Edinete Neves, os idosos são atendidos em grupos de dez pessoas em média, de segunda a quinta-feira, cada grupo em seu dia da semana.

As responsáveis pelo projeto, Vera Romualdo e Solena Alves Gonçalves, destacaram que o projeto vai além da alfabetização e letramento - há idosos que procuram o projeto para exercitar a mente e poder interagir com outras pessoas.

- Tem uma aluna que é professora aposentada e vem para preencher caça-palavras, colorir os desenhos e não ficar parada – disse Vera, ressaltando que, quando algum aluno tem mais dificuldade na escrita, é trabalhada a escrita como forma de reforço. “Os que não são alfabetizados, trabalhamos a alfabetização, iniciamos com as vogais mais aglutinação das vogais e associação das imagens com as letras”, disse.

Uma das alunas, Vera Lúcia da Conceição Coutinho, de 62 anos, participa do projeto desde o início e coleciona orgulho. “Eu não tive oportunidade de estudar quando era criança, pois tive que ajudar meus avós. Então agora eu estou aprendendo, interagindo com outras pessoas que estão aqui para aprender, assim como eu”, comemorou a moradora na localidade de Guaxindiba, que afirmou estar com a autoestima elevada graças ao aprendizado.

Os alunos da Escola Municipal Manoel Azeredo, na comunidade quilombola de Deserto Feliz, participaram de uma ação ambiental nesta quarta-feira (16), com o plantio de mudas. A ação faz parte do Programa da Agricultura Familiar da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Tecnologia.

Ao todo, 34 alunos das turmas dos blocos I, II e III (Educação Infantil) e anos iniciais (do 1° ano ao 5° ano) participaram da ação. Eles plantaram espécies da Mata Atlântica, como ipê amarelo e ingá, e espécies frutíferas, como abacate, graviola e jambo. Na parte de jardinagem, foram plantadas mudas de verbenas e onze horas.

— Essa foi uma ação tão importante para promover a conscientização ambiental na comunidade, envolvendo as crianças. Ela mostra o quanto é gratificante envolver todos, desde as crianças aos adultos. Enfrentamos mudanças climáticas extremas e é por meio de ações como essa, que mudaremos o cenário climático do nosso município e do mundo — enfatizou o subsecretário de Meio Ambiente, Manoel Mendes Lúcio.

Participaram da ação, o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enaldo Barreto, a secretária municipal de Meio Ambiente, Luciana Soffiati, a diretora da escola, Priscila Rodrigues de Lima, a coordenadora Verônica Miranda, professores e a nutricionista Hellen Silva dos Santos Lemos.

Na próxima segunda-feira (21), o Procon de São Francisco de Itabapoana realizará uma campanha de orientação em farmácias e drogarias da área central do município. O objetivo é garantir o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), especialmente quanto à solicitação do CPF de clientes durante o atendimento.

Segundo o órgão, muitas empresas coletam dados pessoais sem atender às exigências legais. A ação está amparada no Decreto Municipal nº 047/2025 e no Decreto nº 046/2025, que regulamentam, respectivamente, o Conselho Municipal de Defesa do Consumidor (Condecon) e o Fundo Municipal de Proteção dos Direitos do Consumidor (FMPC), com base na Lei Municipal nº 348/2011 e na Lei Federal nº 13.709/2018 (LGPD).

A diretora do Procon, Rita Alexim, explicou que esta primeira etapa será educativa. A intenção é orientar os estabelecimentos para que se adequem à legislação vigente.

— A coleta de dados pessoais só pode ocorrer quando houver finalidade legal e específica, como nos casos do Programa Farmácia Popular, descontos oferecidos por laboratórios ou programas de fidelidade. O consumidor precisa saber como seus dados serão usados, e pode, a qualquer momento, pedir acesso, correção ou exclusão dessas informações — destacou.

Ela reforça que farmácias e drogarias devem ser transparentes sobre o uso e o compartilhamento de dados pessoais, mantendo uma política de privacidade acessível ao público. A destinação das informações também deve seguir rigorosamente o consentimento obtido no momento da coleta. E o consumidor que se sentir lesado, poderá ir ao Procon registrar a sua reclamação.

O Procon está localizado na Avenida Edenites da Silva Viana, 180, no Centro de São Francisco.

Nesta segunda-feira (21), a comunidade quilombola de Deserto Feliz vai realizar um antigo sonho: ter aulas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Escola Municipal Manoel Azeredo. Com uma atividade de acolhimento, apresentação da equipe, horários disponíveis e conhecimento dos objetivos da turma, os novos alunos vão ser recebidos a partir das 18h.

Inicialmente, a EJA vai funcionar com os anos iniciais e disciplinas de Português, Matemática, História, Geografia, Ciências e Educação Física, de segunda a sexta-feira. A turma será composta por 14 alunos, mas as inscrições continuam abertas. Para se matricular, basta ter 15 anos ou mais e comparecer à escola, levando documentos pessoais e certificado de conclusão de curso.

O coordenador da EJA, Rafael Viana, disse que a implantação da EJA Quilombola representa um marco histórico e social na trajetória educacional. “Mais do que garantir o acesso ao ensino, estamos promovendo o reconhecimento da identidade, da cultura e da ancestralidade de um povo que há séculos resiste e constrói saberes. É um compromisso com a justiça social, com a equidade e com o direito de aprender de forma digna, respeitosa e conectada às raízes de cada comunidade", ressaltou Rafael.

A implantação da EJA em Deserto Feliz foi decidida em uma reunião no dia 28 de maio deste ano na própria comunidade. Estiveram presentes o secretário municipal de Educação, Cultura e Tecnologia, Gustavo Terra; a subsecretária, Kíssila Sobrinho; o coordenador da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Rafael Viana; o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enaldo Barreto; e a defensora pública do 1º Núcleo de Tutela Coletiva, Carolina Gomes.

Uma reunião no início desta semana, na sede da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, definiu os últimos detalhes para a realização da primeira edição deste ano do "Mutirão de Documentação da Trabalhadora Rural no Rio de Janeiro", que acontecerá em São Francisco de Itabapoana entre os dias 29 e 31 de julho, na Avenida Vereador Edenites da Silva Viana, nº 37, Centro, das 10h às 16h.

Participaram da reunião, o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enaldo Barreto; a diretora do Departamento de Ensino, Renata Ramos Machado; as representantes da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH), Sâmela Leite Figueiredo e Roberta, e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a chefe da divisão de Desenvolvimento Sustentável, Claudia Videira, e o servidor da divisão de Desenvolvimento Sustentável, Nelson Félix. Também estiveram presentes o secretário de Saúde Fauazi Cherene e a assessora especiald de Gabinete, Ana Paula Carvalho.

A iniciativa vai possibilitar a confecção da Carteira de Identidade Nacional (CIN), inscrição e atualização do Cadastro de Pessoa Física (CPF), emissão e regularização do título de eleitor, emissão da Carteira de Trabalho Digital, certidões de nascimento e de casamento, Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), do Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf), e o acesso a serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Cláudia Videira explicou que a ação tem foco em famílias assentadas e quilombolas, mas atende também toda a população que desejar participar. “Além dos atendimentos, serão realizadas palestras e orientações sobre temas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), direitos previdenciários dos trabalhadores rurais, emissão de nota fiscal eletrônica para produtores rurais, acesso ao Meu INSS, entre outros serviços”, explicou.

Para o secretário de Agricultura, é uma ação importante porque valoriza comunidades que antes eram esquecidas. “Estamos dando voz e levando serviços essenciais a essas pessoas para que resgatem sua autoestima e sintam-se cuidadas pelo município e demais governos”, disse Enaldo.

O mutirão é promovido pelo Incra/RJ e pela Superintendência Federal do Desenvolvimento Agrário no estado (SFDA/RJ) e vinculado ao Programa Nacional de Cidadania e Bem Viver para Mulheres Rurais. Conta, ainda, com o apoio das prefeituras e de diversas entidades.

Os secretários municipais de Turismo, Denival Neto, e de Esportes, Luiz Eduardo Pereira, e o diretor de Turismo, Ralph Luiz Moreira da Silva, participaram de uma reunião, nesta terça-feira (15), com representantes de motoclubes do município e região para planejar a realização do primeiro Moto Fest de São Francisco de Itabapoana. Este foi o primeiro encontro para falar sobre o evento, que está previsto para acontecer de 7 a 9 de novembro de 2025. A reunião aconteceu na sala de reuniões da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana.

De acordo com o diretor de Turismo, essa primeira reunião teve como objetivo alinhar com os representantes dos motoclubes quais seriam as propostas e demandas deles para o evento.

— Será feito um levantamento para ser apresentado à prefeita Yara Cinthia e, posteriormente, marcada uma reunião com eles e a presença dela — informou Ralph, destacando que serão convidados pela Prefeitura representantes de três estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. “Mas o evento será aberto à participação de qualquer interessado, independente de local ou estado”, observa.

Participaram da reunião, a assessora da Secretaria de Turismo, Paula Azevedo, e os representantes dos motoclubes Moto Grupo Olhos de Águia, Moto Club Insanos, Moto Clube Route e Moto Grupo Livres.

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Tecnologia (SMECT) vai dar início às formaturas dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nesta quinta-feira (17). A primeira turma a se formar é da Escola Modelo Municipal Herval Luiz dos Santos Batista, no Centro, às 19h. Na sexta-feira (18) é a vez da Escola Municipal Estelita de Araújo Crespo, situada em Praça João Pessoa.

Ao todo, 26 estudantes irão se formar na EJA. Durante o evento, os alunos irão participar de uma solenidade e poderão levar convidados para a confraternização. Após a cerimônia, serão entregues os certificados de conclusão de curso e será servido um jantar, encerrando a comemoração.

Segundo o coordenador da EJA, Rafael Viana, atualmente há 259 alunos matriculados em três unidades de ensino de São Francisco de Itabapoana, nas três unidades que oferecem o curso: E. M. Estelita de Araújo Crespo, E. M. Manoelina de Souza Rodrigues e E. M. M. Herval Luiz dos Santos Batista. A modalidade de ensino existe desde 1996 no município.

— Além dos cursos profissionalizantes, a EJA tem passado por mudanças nas metodologias de ensino, haja visto que estamos realizando projetos interdisciplinares que visam a manter viva a cultura e história local. Como novidade, teremos a inclusão da EJA Quilombola na comunidade de Deserto Feliz, prevista para ter início no final deste mês — acrescentou o coordenador.

Com o auditório do Cineteatro José Renato Cunha lotado, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Tecnologia (SMECT) está realizando, nesta terça-feira (15), uma palestra sobre “Ações Culturais Antirracistas em Sala de Aula”, ministrada pela educadora e organizadora do projeto “Educação de Toda Cor”, Loide Regina dos Santos Vicente, em três turnos (manhã, tarde e noite).

O evento foi aberto pela professora da rede municipal Maisa Haddad, que fez intercâmbio na África e desenvolveu um projeto na Educação de Jovens e Adultos (EJA) abordando o tema: “África em nós: Palavra, arte e resistência”.

Já Loide abordou o letramento racial, práticas pedagógicas antirracistas, currículo, racismo estrutural e Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ). Ela também falou sobre as leis 10.639 e 11.645, que tratam sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileiras e Africanas nas escolas públicas e privadas do Ensino Fundamental e Médio e torna obrigatório o estudo da História e Cultura Indígena e Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino.

De acordo com a coordenadora geral dos Anos Iniciais, Karla Barreto, a PNEERQ tem sido desenvolvida desde o início do ano letivo nas escolas, com ações e projetos culturais para garantir o efetivo ensino da cultura e história afro-brasileira e indígena e destacar a importância do combate ao racismo.

— Nosso município firmou compromisso com as leis de reparação que foram inseridas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e tem, em seus currículos, todas as etapas do ensino, temas e ações reflexivas e educativas. Além de não ser racista, é preciso ser antirracista. É importante que a escola seja um lugar de fala, transformação e reconhecimento — explicou Karla.